23 research outputs found

    Geoquímica e petrologia dos metagranitos porfiríticos e equigranulares do complexo encantadas, Santana da Boa Vista, RS

    Get PDF
    O Complexo Encantadas é uma unidade Paleoproterozóica constituída por gnaisses tonalíticos, trondhjemíticos e dioríticos com presença subordinada de anfibolitos e rochas metaultramáficas ricas em hornblenda. Este complexo é cortado por corpos tabulares de metagranitos porfiríticos e equigranulares que se encontram posicionados ao longo de uma zona de cisalhamento dúctil de disposição suborizontal. Esta estrutura define o contato entre os Complexos Encantadas e Porongos, respectivamente, infra e supra-estrutura do Domo de Santana da Boa Vista. Os metagranitos têm afinidade cálcico-alcalina médio a alto-K e caráter levemente peraluminoso. A evolução como termos independentes indica que os metagranitos representam unidades petrológicas distintas, sendo afetados por processos de fracionamento de plagioclásio, biotita, zircão e apatita. Os metagranitos apresentam enriquecimento em ETRL e empobrecimento em ETRP, com valores elevados de Ba, Rb, Sr, U e Th, anomalias negativas de Nb e Ti, dispondo-se no campo das rochas geradas em ambientes de arco magmático. Os dados estruturais indicam que os metagranitos tiveram uma evolução complexa, e sua colocação é contemporânea a D1 e, portanto, de acordo com os dados geocronológicos disponíveis, sua idade situa-se próxima de 2 Ga, que é a idade presumível do metamorfismo de facies anfibolito, interpretado aqui como um evento orogênico, provavelmente colisional. Os metagranitos porfiríticos e equigranulares juntamente com os gnaisses dioriticos, tonaliticos e trondhjemiticos do Complexo Encantadas constituem uma associação magmática de ambiente de margem continental ativa, cujo magmatismo está associado a fontes mantélicas metassomatisadas por fluídos derivados de subducção litosférica durante o Paleoproterozóico.The Encantadas Complex is a Paleoproterozoic unit constituted by tonalitic, trondhjemitic and dioritic gneisses with rare presence of amphibolites and hornblende-rich metaultramafic rocks. This complex is cut by tabular bodies of porphyritic and equigranular metagranites which are emplaced along a ductile shear zone with suborizontal disposition. This structure defines the contact between the Encantadas and Porongos complexes, respectively, infrastructure and suprastructure of Santana da Boa Vista Dome. The metagranites have medium to high-K calc-alkaline affinity and slightly peraluminous character. The evolution as independent terms indicates The metagranites represent distinct petrologic units with independent evolution, that are affected by fractionating of plagioclase, biotite, zircon and apatite. The metagranites show enrichment in LRRE and depletion of HREE, with high values of Ba, Rb, Sr, U and Th and negative anomalies of Nb and Ti, like granites of magmatic arc. Structural data indicate that metagranites have had a complex evolution, and their emplacement was simultaneous with D1 event which, according to the available geochronological data, has age close to 2 Ga. This event is interpreted as a metamorphic one associated with a collisional orogeny. Porphyritic and equigranular metagranites together with gneisses of Encantadas Complex constitute an active continental margin arc association, whose magmatism is related to metasomatised-mantle sources affected by fluids derived from the subducted lithophere during the Paleoproterozoic times

    EFICIÊNCIA DA LIMPEZA TERMINAL EM UM HOSPITAL DO EXTREMO OESTE CATARINENSE

    No full text
    Introdução: Superfícies hospitalares contaminadas podem ser a causa de contaminações cruzadas, disseminaçãode microrganismos e consequentemente infecções relacionadas à saúde. Objetivo: O objetivo desse trabalho foiavaliar a contaminação antes e após a limpeza terminal em um hospital do Extremo Oeste de Santa Catarina.Foram coletadas 92 amostras de diferentes superfícies antes e após a limpeza terminal no período entre agosto edezembro de 2022. As coletas foram realizadas com auxílio de um swab umedecido em solução fisiológica estéril eposteriormente foram semeadas em diferentes meios de cultura. Método: Os microrganismos isolados foramidentificados e submetidos ao teste de suscetibilidade aos antimicrobianos. Além disso, foram realizados testesfenotípicos para produção de ESBL e carbapenemases. Resultados: Antes da limpeza terminal, 36 (78,3%)superfícies apresentaram contaminação, após a limpeza 16 (34,8%) superfícies estavam contaminadas. Foramisoladas 68 cepas nas superfícies antes da limpeza terminal e após apenas 20 cepas, representando uma reduçãoconsiderável (70,6%), destes microrganismos. Staphylococcus coagulase negativa foi o grupo de microrganismosmais prevalente (69,3%). O teste de suscetibilidade aos antimicrobianos demonstrou que 69 (77,5%) cepasapresentaram resistência a pelo menos um dos antimicrobianos testados. Cinco (50%) das bactérias isoladas eramprodutoras de ESBL, sendo que, quatro (40%) foram isoladas antes da limpeza e uma (10%) após a limpeza. Apenasuma (10%) bactéria foi produtora de carbapenemases. Conclusão: Diferentes patógenos resistentes aantimicrobianos podem ser encontrados em diferentes superfícies hospitalares e que estes podem ser eliminadosatravés da limpeza terminal. Os dados desse trabalho poderão possibilitar a implementação de estratégias decontrole e prevenção mais direcionadas, contribuindo para a redução da disseminação de microrganismos eminimizando os riscos de infecções hospitalares

    Recovery Oxygen Uptake in Response to Two Resistance Training Sessions at Different Intensities

    Get PDF
    O objetivo do presente estudo foi comparar o comportamento do consumo de oxigênio ( O2) em resposta a uma sessão de treinamento de força (TF) com objetivo em hipertrofia muscular (HP) com uma sessão com objetivo em resistência muscular localizada (RML). Nove indivíduos do sexo masculino (23,1 ± 2,1 anos) foram recrutados para este estudo. A força muscular dinâmica foi mensurada através do teste de 1RM. O O2 foi coletado durante o repouso e 10 minutos de recuperação com um analisador de gases (CPX/D). As sessões foram compostas por um exercício de membros superiores (supino) e um de membros inferiores (agachamento), e compreenderam a execução de três séries de 6-8 repetições máximas (RM) a 80% de 1RM para HP e 15-20 RM a 55% de 1RM para RML. Foram analisados os dados de O2 pós-exercício (EPOC), gasto energético (GE) de recuperação e constante de tempo de O2 (CT). Foi observado que ambas sessões provocaram comportamento significativamente elevado de O2 durante os 10min de recuperação em relação aos valores de repouso. Não houve diferenças significativas entre os valores de EPOC (litros) para HP (2,21 ± 0,54) e RML (2,60 ± 0,44), GE (kcal) para HP (10,36 ± 2,53) e RML (12,18 ± 2,04) e CT (segundos) para HP (56 ± 7) e RML (57 ± 6) (p > 0,05). Esses resultados demonstraram que uma sessão de TF com objetivo em RML é capaz de causar distúrbios metabólicos semelhantes àqueles provocados por uma sessão de HP, mesmo que seja em menor intensidade relativa a carga máxima.The purpose of the present study was to compare the oxygen uptake ( O2) behavior in response to a resistance exercise (RE) session with aim of hypertrophy (HP) with another session with aim of local muscular endurance (LME). Nine young men (23.1± 2.1 years) voluntarily participated in the present study. Dynamic muscle strength was measured with one repetition maximum test (1RM). O O2 was collected at rest and ten minutes after exercise with a gas analyzer (CPX/D). The RE protocols were composed of one upper body exercise (bench press) and one lower body exercise (squat) with the execution of 3 sets of 6-8 maximum repetitions (RM) with 80% of 1RM in HP session and 3 sets of 15-20 RM with 55% of 1 RM in LME session. Exercise post oxygen consumption (EPOC), energy cost (EC) and time constant (TC) of O2 were analyzed. The results showed that both RE sessions provoked significant elevated O2 after RE in comparison to rest values. There were no differences between groups in the EPOC (l) (HP: 2.21 ± 0.54 vs. LME: 2.60 ± 0.44), EC (Kcal) (HP: 10.36 ± 2.53 vs LME: 12.18 ± 2.04) and TC of O2 (s) (HP: 56 ± 7 vs. LME: 57 ± 6) (p>0.05). These results demonstrated that a RE session with the aim of LME gain is capable of causing similar metabolic impact to the RE session with HP aim, even if it is performed at lower intensity concerning maximal load

    Recovery Oxygen Uptake in Response to Two Resistance Training Sessions at Different Intensities

    Get PDF
    O objetivo do presente estudo foi comparar o comportamento do consumo de oxigênio ( O2) em resposta a uma sessão de treinamento de força (TF) com objetivo em hipertrofia muscular (HP) com uma sessão com objetivo em resistência muscular localizada (RML). Nove indivíduos do sexo masculino (23,1 ± 2,1 anos) foram recrutados para este estudo. A força muscular dinâmica foi mensurada através do teste de 1RM. O O2 foi coletado durante o repouso e 10 minutos de recuperação com um analisador de gases (CPX/D). As sessões foram compostas por um exercício de membros superiores (supino) e um de membros inferiores (agachamento), e compreenderam a execução de três séries de 6-8 repetições máximas (RM) a 80% de 1RM para HP e 15-20 RM a 55% de 1RM para RML. Foram analisados os dados de O2 pós-exercício (EPOC), gasto energético (GE) de recuperação e constante de tempo de O2 (CT). Foi observado que ambas sessões provocaram comportamento significativamente elevado de O2 durante os 10min de recuperação em relação aos valores de repouso. Não houve diferenças significativas entre os valores de EPOC (litros) para HP (2,21 ± 0,54) e RML (2,60 ± 0,44), GE (kcal) para HP (10,36 ± 2,53) e RML (12,18 ± 2,04) e CT (segundos) para HP (56 ± 7) e RML (57 ± 6) (p > 0,05). Esses resultados demonstraram que uma sessão de TF com objetivo em RML é capaz de causar distúrbios metabólicos semelhantes àqueles provocados por uma sessão de HP, mesmo que seja em menor intensidade relativa a carga máxima.The purpose of the present study was to compare the oxygen uptake ( O2) behavior in response to a resistance exercise (RE) session with aim of hypertrophy (HP) with another session with aim of local muscular endurance (LME). Nine young men (23.1± 2.1 years) voluntarily participated in the present study. Dynamic muscle strength was measured with one repetition maximum test (1RM). O O2 was collected at rest and ten minutes after exercise with a gas analyzer (CPX/D). The RE protocols were composed of one upper body exercise (bench press) and one lower body exercise (squat) with the execution of 3 sets of 6-8 maximum repetitions (RM) with 80% of 1RM in HP session and 3 sets of 15-20 RM with 55% of 1 RM in LME session. Exercise post oxygen consumption (EPOC), energy cost (EC) and time constant (TC) of O2 were analyzed. The results showed that both RE sessions provoked significant elevated O2 after RE in comparison to rest values. There were no differences between groups in the EPOC (l) (HP: 2.21 ± 0.54 vs. LME: 2.60 ± 0.44), EC (Kcal) (HP: 10.36 ± 2.53 vs LME: 12.18 ± 2.04) and TC of O2 (s) (HP: 56 ± 7 vs. LME: 57 ± 6) (p>0.05). These results demonstrated that a RE session with the aim of LME gain is capable of causing similar metabolic impact to the RE session with HP aim, even if it is performed at lower intensity concerning maximal load
    corecore